A Doença de Alzheimer é neurodegenerativa, ou seja, que diminui e mata progressivamente os neurônios. O resultado dessa degeneração é a perda gradativa de funções cognitivas, como memória, linguagem, atenção e, em estágios mais avançados, a perda da capacidade de realizar atividades cotidianas simples, como escovar os dentes ou comer sozinho.
Ainda não se sabe ao certo quais as causas da Doença de Alzheimer, mas é possível notar que casos da condição estão ligados ao mau processamento de duas proteínas no cérebro: beta-amiloide e tau.
Os principais sintomas da doença de Alzheimer incluem a perda de memória, que começa com lapsos curtos – que podem ser confundidos com diversas outras condições; mudanças repentinas no comportamento (ex.: irritabilidade, tristeza profunda, raiva); repetições de assuntos, perguntas ou histórias; entre outros.
Para efetuar o diagnóstico da doença de Alzheimer, o médico realiza diversos exames para excluir outras doenças, já que não existe um teste ou exame específico que identifique o Alzheimer. Para isso, o especialista aplica testes psicológicos, faz a análise de fatores de risco (idade, histórico familiar de Alzheimer, etc.), além de exames laboratoriais.
O Alzheimer ainda não tem cura, mas o diagnóstico possibilita o início do tratamento multidisciplinar que é capaz de minimizar os sintomas e propiciar mais qualidade de vida ao paciente. O tratamento envolve o uso de medicamentos específicos e atividades multidisciplinares, como a psicoterapia. As cirurgias para a Doença de Alzheimer ainda são experimentais, não tendo indicação clínica de serem realizadas no momento, podendo inclusive acelerar a piora neurológica com o estado pós-operatório.
Dúvidas? Entre em contato com um médico especialista (neurologista clínico) para uma avaliação detalhada!
Dr. Bernardo de Monaco
CRM-SP 115988
RQE 58076