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A fibromialgia é muito comum no Brasil, com cerca de 2 milhões de casos por ano. Classificada como uma síndrome clínica que cursa com dor crônica como um dos sintomas predominantes, que pode atingir o corpo todo, mais especificamente o sistema miofascial (musculatura e fáscias musculares).

As mulheres são mais atingidas pela fibromialgia do que os homens, e normalmente a faixa etária mais afetada pela doença é a dos 30 aos 60 anos. Porém, ela pode acometer pacientes mais velhas, bem como crianças e adolescentes.

O sintoma mais presente da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo, mas outros sintomas da doença podem estar presentes:

- Sensibilidade pelo corpo;

- Rigidez corporal (com travamentos);

- Fadiga (sono fragmentado e sono não-restaurador);

- Ansiedade e/ou depressão;

- Sensação de formigamento nas mãos e nos pés;

- Diarreia ou prisão de ventre;

- Dor de cabeça e tonturas;

- Dificuldade em prestar atenção e se concentrar.

O diagnóstico da fibromialgia é basicamente feito pelo relato dos sintomas e por exame físico, identificando pontos de dor, já que exames de imagem e de sangue não funcionam no caso da doença. O médico chegará à conclusão de que se trata de um quadro de fibromialgia por exclusão, ou seja, quando são excluídas outras doenças que geram sintomas semelhantes, como a anemia, artrite, entre outras.

A doença não possui cura, porém com o tratamento, o paciente pode ficar totalmente assintomático. O uso de remédios para dor e depressão; fisioterapia; atividade física; acupuntura e dieta rica em alimentos que possuam magnésio, potássio e ômega 3 podem auxiliar nos sintomas, sendo que a atividade física regular é o melhor tratamento para a fibromialgia.

Possui dúvidas sobre fibromialgia? Procure um médico especialista em dor para avaliação.