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A doença neurodegenerativa é um termo abrangente para várias doenças que atacam o sistema nervoso. Uma característica comum a todas as doenças desse grupo é a morte dos neurônios, que são essenciais para o cérebro e não se regeneram nem se multiplicam. Além disso, este grupo de doenças costuma atingir áreas consideradas vulneráveis, e não apenas o encéfalo (parte superior do sistema nervoso central) como um todo.

 

 

Ainda que pesquisadores do mundo inteiro estejam na busca por uma maneira de retardar o desenvolvimento das doenças neurodegenerativas, elas ainda não possuem cura, e a degeneração é progressiva, afetando os movimentos e causando perda das funções neurológicas. Por esse motivo, a maior parte dos diagnósticos costuma ser feito de maneira tardia, quando os impactos da morte dos neurônios já são grandes, reduzindo a eficácia dos tratamentos disponíveis. Alguns exemplos de doenças neurodegenerativas são:

  • Doença de Alzheimer.
  • Doença de Parkinson.
  • Esclerose Múltipla.
  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
  • Doença de Huntington.

A ocorrência de doenças neurodegenerativas que causam demência aumenta com o avanço da idade, desta forma, a prevalência tende a subir após o período entre 65 e 75 anos, atingindo quase a metade da população de idosos com mais de 85 anos. Como a população mundial de idosos está aumentando cada vez mais, a necessidade de desenvolver tratamentos eficientes é considerada urgente, pois o envelhecimento é o principal fator de risco.

Já foram realizadas cirurgias experimentais com implantes de células tronco para tratamento de doenças neurodegenerativas, como Doença de Huntington e Doença de Parkinson, mas essa solução não se mostrou efetiva por diversos motivos: integração dos neurônios implantados aos circuitos pré-existentes; diferenciação neuronal inespecífica para determinados neurotransmissores, viabilidade dos enxertos entre outros. A estimulação cerebral profunda (DBS) ainda continua sendo a cirurgia de escola para pacientes com Doença de Parkinson que apresentem indicação de tratamento cirúrgico. Para avaliação de possibilidades de tratamentos cirúrgicos, o paciente deve procurar um neurocirurgião com especialização em neurocirurgia funcional.

Atualmente o paciente com doença neurodegenerativa é acompanhado por uma equipe multidisciplinar com especialistas como neurologista, psiquiatra, psicólogo, fonoaudiólogo, e terapeuta ocupacional. O tratamento costuma ser feito com medicamentos que inibem ou retardam a destruição dos neurônios, além de fisioterapia (neurofuncional), fonoaudiologia, e terapia ocupacional.

Dúvidas? Entre em contato com um neurologista clínico para uma avaliação detalhada!

Dr. Bernardo de Monaco
CRM-SP 115988
RQE 58076