Tumores medulares

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Tumor na região da medula espinal é uma área de atuação do neurocirurgião. Alguns cirurgiões de coluna vertebral, com especialidade em NEUROCIRURGIA atuam na área, podendo realizar tratamentos completos. Médicos ortopedistas especialistas podem operar tumores vertebrais (que envolvem as estruturas ósseas e partes moles, mas, para abordagens da medula espinhal, deve contar com pelo menos um médico neurocirurgião na equipe. Caso o médico responsável pelo seu tratamento não seja neurocirurgião, converse com ele sobre o neurocirurgião que o auxilia nesses casos. 

A neurocirurgia funcional realiza diversos procedimentos medulares, como cordotomia, mielotomia, coagulação da substância gelatinosa medular e zona de entrada da raiz dorsal (DREZ), geralmente, com bom conhecimento técnico da anatomia medular, boa técnica cirúrgica para microcirurgia e ressecção de lesões complexas envolvendo a medula espinhal, duramater, cone medular, cauda equina e transição craniocervical. As lesões podem ser  intra ou extra-medulares. As lesões extra-medulares podem ser intra ou extradurais. As lesões extradurais podem ser intra ou extraraquianas. 

Nem sempre é necessário tratamento cirúrgico para os tumores na região do canal medular. Alguns tumores são relativamente comuns, como os Schwannomas, que quando apresentam-se em tamanho pequeno, sem compressão de estruturas adjacentes e sem crescimento observado ou projetado, podem ser acompanhados sem necessidade de cirurgia. Se a lesão está em crescimento, é recomendado tratamento cirúrgico, já que déficits secundários à compressão de lesões tumorais no canal medular nem sempre são reversíveis mesmo com a correta e completa ressecção do tumor. 

Em caso cirúrgico, é importante a presença do médico neurofisiologista na equipe, que consegue monitorizar em tempo real as principais funções medulares, diminuindo o risco de uma lesão inadvertida. 

Geralmente as cirurgia de tumores medulares são muito complexas e podem ocorrer déficits neurológicos adicionais com sua realização (notar que a não realização da cirurgia em tumores em crescimento causará déficit neurológico definitivo). A manipulação medular por si só pode levar à perda de funções neurológicas. A maioria dos pacientes conseguem recuperar as funções perdidas em decorrência da manipulação medular em até 2 anos pós-cirurgia. Para alguns casos, a recuperação pode não ser completa.